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Archive for 23 de julho de 2009

O Lar Cristão – 35

O Plano Mestre de Deus para a Criação de Filhos

Ensinar a palavra (Dt 6:7)

O versículo 7 continua desafiando cada pai e mãe: “tu as [as palavras ordenadas por Deus] inculcarás a teus filhos, e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e ao deitarte, e ao levantar-te”.

Nossos filhos não ficarão sabendo automaticamente sobre Deus e o Seu caminho; eles precisam ser ensinados. Precisamos ensinar aos filhos muitas verdades sobre o mundo ao redor deles: que o fogo queima, o vidro se quebra e as flores tiradas do solo morrem. Da mesma forma, precisamos ensinar a eles as verdades de Deus.

O texto bíblico nos desafia a ensinar nossos filhos com diligência (“inculcarás”). Se a passagem fosse traduzida literalmente, seria: “Tu as afiarás a teus filhos”. A Palavra de Deus deve estar afiada – clara – nas mentes deles; suas almas devem ser perfuradas com essas verdades (veja Hebreus 4:12; Atos 2:37). Nenhum esforço indiferente atingirá esse objetivo. O mundo está agressivamente comprometido em capturar as mentes e os corações dos nossos filhos. Temos de ser ainda mais agressivos ao transmitirmos o nosso ensino.

Como pais, devemos aproveitar todo tipo de recurso para aumentar o conhecimento bíblico dos nossos filhos: devemos assegurar que eles estejam presentes em todas as aulas bíblicas, em todos os cultos de adoração, em todas as atividades com o grupo de jovens cristãos. É claro que essas oportunidades são apenas um complemento do ensino que temos de fazer pessoalmente. Uma forma de fazermos esse ensino é realizando devocionais diários com a família. Alguns também agendam uma noite especial para a família, uma vez por semana, para se divertirem e estarem juntos (Apêndice 1).

Todavia, a ênfase do texto em estudo não está no ensino com hora marcada, mas no ensino a toda hora. O versículo 7 diz: “e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e ao deitar-te, e ao levantar-te”. “Assentado em tua casa” incluiria a hora da refeição. (A hora da refeição é uma ótima oportunidade para ensinar, porque ela propicia ouvintes atentos: crianças com fome demais para saírem dali!)

O texto também fala de ensinar “andando pelo caminho”. Naqueles dias, as famílias sempre caminhavam longas distâncias juntas. Algumas famílias ainda fazem longas caminhadas todos juntos. Essa é uma hora ideal para o ensino. Andando a pé, de carro, ou utilizando outro meio de transporte, esses momentos podem ser uma hora extremamente irritante ou uma hora para partilharmos a nossa fé (Apêndice 2).

Outro pensamento deve ser acrescentado ao ensino “andando pelo caminho”: devemos levar nossos filhos conosco quando expressamos nossa fé de maneira prática – quando levamos comida para um doente, quando visitamos alguém no hospital ou os parentes de um falecido.

“Ao deitar-te” seria a hora de dormir. A hora de dormir é um momento especial para a maioria das crianças. Elas podem estar particularmente abertas para o ensino e a discussão nessa hora do dia. Esse pode ser um “momento de ternura”.

Finalmente, os pais são desafiados a ensinar “ao levantar-te” – de manhã e na hora do desjejum. Essa é uma hora ideal para ensinar os filhos como devem começar um novo dia.

O princípio de Deuteronômio 6:4–9 é que os pais devem ensinar a toda e qualquer hora: devemos utilizar cada momento possível para partilhar com os filhos a fé e o amor que temos em nossos corações. Nossas vidas não devem ser subdivididas nos compartimentos “religião”, “trabalho”, “lazer” e assim por diante; o nosso ensino deve ser “produzido dentro da fábrica de nossas vidas diárias”. Qualquer momento, qualquer ocasião e qualquer lugar podem propiciar uma oportunidade para partilhar: um arco-íris, um momento de decisão, um nascimento ou uma morte na comunidade. John M. Drescher disse que se ele fosse começar a família de novo, procuraria partilhar Deus mais intimamente com seus filhos:

“Eu observaria com o meu filho como Deus, durante meia hora todos os dias no pôr-do-sol, pinta e emoldura um novo quadro com cores e escolhas belas… Eu passaria um tempo observando como, na umidade da noite, Deus faz com que cada folha pareça ter sido mergulhada no líquido gelado do verdor. Eu observaria, com meu filho, como Deus ilumina o céu com as estrelas e como ele visivelmente recria o mundo durante a escuridão, deixando toda a criação pronta para cada novo dia…

Daí, olharíamos para as rochas pintadas com líquen e ouviríamos a canção dos pássaros do nosso Pai… Eu reservaria mais tempo para andar às margem de algum riacho, colher as flores do meu Pai e ver o grandioso Criador tanto nas pequenas como nas grandes coisas que Ele criou… Eu arranjaria mais tempo para pegar sacos de dormir no verão e deitar, com minha família ao meu lado, debaixo do céu de Deus e falar das estrelas, ouvir os ruídos da natureza, o vento soprando nas árvores e os pequenos sons de criaturas invisíveis. Eu providenciaria para o meu filho prateleiras e gavetas onde ele pudesse colocar seus troféus e coleções.”


Enquanto estivermos com os nossos filhos, devemos procurar “momentos propícios para o ensino”. Uma das chamadas “leis do aprendizado” é “a lei da prontidão”. Essa “lei”, explicada em termos simples, estabelece que uma criança aprende infinitamente mais quando está pronta para aprender, do que quando nós estamos prontos para ensinar. Bruce Narramore escreveu o seguinte sobre esses “momentos propícios para o ensino”:

“Alguns anos atrás, meu filho e eu estávamos trabalhando no jardim. “Deus fez as ervas daninhas, papai?”, perguntou Dickie, confuso. Comecei dando uma resposta breve para poder dar continuidade ao meu trabalho, mas logo reconheci que aquela era uma oportunidade para ensinar uma lição espiritual. Coloquei no chão o meu garfo de capinar e disse: “Dickie, você conhece a história de Adão e Eva. Eles foram as primeiras pessoas que viveram na terra. Deus os colocou num lindo jardim sem ervas daninhas. Então, um dia o diabo veio e ele se parecia com uma serpente. Ele disse a Adão e Eva para desobedecerem a Deus; ele disse que deveriam comer uma fruta que Deus dissera para eles não comerem. E você sabe o que aconteceu? Eles a comeram. Daí, o mundo começou a ter problemas. Depois que Adão e Eva desobedeceram a Deus, as ervas daninhas começaram a crescer e eles tiveram de ir trabalhar e sair do belo jardim”.”

Podemos tentar estimular o interesse dos nossos filhos, mas nem sempre podemos prever quando esses “momentos propícios para o ensino” surgirão – quando nossos filhos fazem perguntas, quando estão prontos ou ansiosos para aprender. Essa é uma razão importante para os pais estarem disponíveis para seus filhos.

Também é importante começar a ensinar nossos filhos bem cedo. Os cientistas falam de um fenômeno natural chamado “impressão”, que acontece com animais e pássaros. Logo depois do nascimento, a maioria dos filhotes ficam apegados (ou “impressionados”) à primeira criatura que vêem se movimentando perto deles. Geralmente, é a mãe que está ali, mas pode ser outro ser: um ser humano ou até algo pendurado num barbante. Essa “impressão” ocorre nos primeiros poucos segundos após o nascimento (Apêndice 3); depois disso, a oportunidade se foi para sempre.

Nossos filhos se lembrarão de alguns fatos que ensinamos a eles, mas o que eles mais se lembrarão é da nossa atitude. Podemos nos considerar bem sucedidos se imprimirmos a idéia mencionada na lição anterior: “Fazemos o que fazemos por causa de quem somos – e somos o que somos por causa do que cremos”.

Apêndice:

1 – James Dobson sugeriu que um bom exercício numa dessas noites seria escrever os valores da família e fazer os filhos os memorizarem.

2 – Para a minha família, o passeio de carro era uma hora favorita para cantarmos cânticos espirituais.

3 – Os cientistas ficaram tão impressionados com o princípio da “impressão” que a maioria dos médicos que fazem partos de seres humanos retomou a prática de colocar o recém-nascido nos braços da mãe, tão logo possível. (Isto é muitas vezes chamado de vínculo.)

Retirado do estudo “O Lar cristão” escrito por David Roper. Uma publicação de “Verdade para hoje”.

Amanhã estudaremos “O Lar cristão: O Plano Mestre de Deus para a Criação de Filhos – Viver a palavra (Dt 6:8,9)”.

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Louvor – Por Tua causa

Por Tua causa

Terra 1
Por Tua causa oh! Jesus, vieram existir as nações,
por Tua causa subsistem os céus e a terra.
< Para Ti glorificar, para Ti adorar, para Ti louvar, oh! Cordeiro,
e para Ti amar, Ti amar. > (Bis)

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Palavra do dia! (1 Co 16:20-24)

1 CORÍNTIOS 16:20-24

20 Todos os irmãos vos saúdam. Saudai-vos uns aos outros com ósculo santo. 21 Esta saudação é de meu próprio punho, Paulo. 22 Se alguém não ama ao Senhor, seja anátema! Maranata. 23 A graça do Senhor Jesus seja convosco. 24 O meu amor seja com todos vós em Cristo Jesus.

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